11/12/2012

Três Vivas Para a Doce Vingança - Parte 4


As vezes nós fazemos coisas que parecem ser ridículas, mas que nós fazem ser o que nós realmente somos. Você toparia fazer qualquer coisa para manter a pessoa que você ama viva ? Eu fiz isso, e hoje eu estou aqui, preste a cometer uma loucura. Ultimamente as coisas não tem sido como eu havia planejado a uns anos atrás. Quem diria, que eu mataria 3 pessoas ? Mas eu tinha motivação para fazer isso.

Nesses últimos três meses, eu me perguntei sobre tudo. Tudo que estava acontecendo, tentando encontrar um rumo, encontrar o meu caminho durante a noite. E até que eu parei aqui, na frente do apartamento de Bert, aquele que vendeu todas aquelas drogas para Gerard, meu amado, e também a pessoa responsável pela sua morte, tudo isso porque ele estava apaixonado por mim, e pensou que se matasse Gerard, eu sairia correndo para os braços dele.
E engraçado o que as pessoas podem fazer quando estão apaixonadas.
- Helena ?
- Bert...
- O que faz aqui ?
- Talvez apenas tentando acertas as coisas.
- Ah..Entre..- Entrei na casa dele, estava tudo fora do lugar, tinha várias caixas no canto esquerdo da sala – Desculpe, pela bagunça...E que eu acabei de me mudar.
- Percebi..
- Você aceita um café ?
- Não, mas se você pudesse me trazer uma cadeira e uma corda.
- Você está sendo sarcástica ?
- Não, você poderia fazer isso por mim ?
- Ta bom..
Ele saiu da sala, peguei uma carta que eu tinha escrito hoje de manhã da bolsa, e deixei em cima da mesa. Peguei o meu celular na bolsa e liguei para policia.
- Boa Tarde...
- Eu vou ser rápida e pratica, eu preciso de algumas viaturas.
- Onde você se localiza ?
- Eu estou em um apartamento , de um prédio recém-inaugurado, há 3 ruas da delegacia, estou no 3° andar, apartamento número 5.
- Okay, vou mandar viaturas.
Até que foi fácil, pensei que ela iria fazer várias perguntas, que me fizessem perder tempo. Percebi que ele tinha voltando com o que eu pedi, peguei a corda da mão dele, e fiz sinal para que ele sentasse na cadeira, ele fez isso, o amarrei na cadeira.
- Você é apenas uma música triste, sem nada a dizer...Sobre uma vida inteira de espera no hospital. – Cantarolei.
- E qual é o plano de vingança agora, me matar ?
- O que eu ganharia te matando ? – Sentei no seu colo, colocando uma mão em seu rosto e a outra em volta de seu pescoço – Você não disse que me amava ?
- Eu ainda te amo, e pretendo de amar para todo sempre.
- Você será aquele que nós salvara do sentimento de luto e a falta de esperança ?
- Serei. – Ele fechou seus olhos, fiz menção que iria beijá-lo, mas levantei do seu colo e andei até a mesa, onde estava a minha bolsa.
- Você se lembra daquele dia em que eu te disse, que pior do que a própria morte é a solidão ?
- Lembro..
- Ultimamente, eu tenho sentido, que não deveria estar viva,  que a minha hora já passou, mas eu ainda estou aqui....Será que eu nasci apenas para matar pessoas, por causa da morte de 1 ? E deixar uma viva sofrendo ?
- Talvez você ainda está aqui, por que ainda tem um assunto pendente...
- É mesmo...Você ainda está vivo, mas eu vou cumprir a minha promessa, sua vida será de solidão.
- O que você quer dizer com isso ?
- Você sabe o que eu quero dizer.
- Você não precisa cumprir a sua promessa...
Peguei a arma que tinha dentro de minha bolsa, e apontei-a para minha garganta.
- Minha vida é a sua vida, minha morte é sua morte..
- E eu quero ser o inferno.

POV NARRADOR

Helena puxou o gatilho da arma, e logo caiu no chão, foi uma morte rápida e indolor. Enquanto Bert gritava desesperadamente, pois sua amada havia se matado, a policia sobia as escadarias do prédio, logo a policia chegou, e encontrou Bert amarrado em uma cadeira, e o corpo de Helena deitado no chão, sua expressão era de felicidade. Um dos policiais visualizou a carta que helena havia deixado em cima da mesa.

Queridos irmãos de sangue,

            Saibam que tudo o que aconteceu hoje, nessa sala, não levaram Bert para cadeia. O que aconteceu aqui foi apenas uma garota que perdeu seu amor e se matou. Toda essa historia começou a muitos anos,quando eu conhecei Gerard, a gente se tornou melhores amigos, e nós apaixonamos, era engraçado ver um de nós tentando paquerar outra pessoa, então, começamos a namorar. Depois de algum tempo, eu descobri que ele andava se cortando e se drogando, isso o fez se tornar popular. Eu o ajudei em sua ‘recuperação’ e depois de algum tempo ele já estava bem de novo. Até que dois anos depois, ele estava sem dinheiro e voltou a usar drogas, e ficou devendo uma enorme quantia em dinheiro para Bert e seus amigos. Nós começamos a receber ameaças, chegamos a dar queixa na policia, mas por falta de provas, e testemunhas, eles deixaram de lado e nós tivemos que pagar a quantia. Eles queria que nós déssemos dinheiro a eles quase todos os meses. Até que teve um dia, em que a última coisa que Bert queria era dinheiro. Um dia eu fui fazer comprar, e deixei Gerard em casa, e quando voltei, ele estava morto.
           Nesse exato momento eu jurei vingança. Eu matei Matt, e outros 2 que eu não sei o nome, mas que eram amigos de Bert. Um morreu envenenado com Cianeto, outro levou um tiro durando uma das festinhas de Bert, e o último, que seria o braço direito de Bert, foi enterrado vivo, em uma manhã chuvosa a exatamente 10:17. Se tiverem duvidas, em minha casa há provas dos assassinatos.
             Nesta carta que deixo para vocês, conto que Bert além de traficar drogas, matou uma pessoa. Não peço a vocês que deixem ele preso, apenas que o deixem vivo. Que não deixem que ele se mate. Pois como meu último desejo de vida nesta terra, quero que ele tenha uma vida longa, e talvez sofrida. Se ele der sorte, ele pode recomeçar tudo do zero.
          E quanto a mim, quero que vocês me enterrem do lado de meu amado. Enquanto vocês estão lendo está carta, eu estarei correndo pelos campos floridos, de um bosque qualquer, de mãos dadas com Gerard.
            Esse é o meu adeus.
            
                                                                                                           - Helena  ”

Eles levaram Bert para delegacia, e o mantiveram seguro, sem deixar que ele se matasse, Bert está até hoje trancado em uma casa, na beira da praia, sem poder receber visitas, ligações, resumindo, não poderia ter contato com ninguém. E a promessa de Helena foi comprida, ele vive uma vida solitária, e paga por todos os erros que cometeu.

POV HELENA

Uma vez eu vi uma letra de uma música  que falava que a vida era apenas um sonho para os mortos. Mas, eu não acho isso, a morte me caiu muito bem, posso passar a eternidade com quem eu amo, sem nenhum tipo de negatividade. Como se a vida tivesse sido apenas um pesadelo. Estou aqui, em um enorme campo, cheio de flores, e com Gerard.
-  Nós estamos errados quando falávamos que a imortalidade era viver para sempre. – Falei.
- É mesmo...Me desculpa, ta ?
- Te desculpar ? Pelo o que ?
- Por nós estarmos mortos, se eu não tivesse feito tantas coisas erradas..Talvez ainda estivéssemos vivos.
- Vivos em um mundo, de ignorância, guerras, ódio, inveja...
-  Acho que a morte nos cai muito bem. – Rimos.
- E como sempre inocente como montanhas russas...
- A fatalidade é como fantasmas na neve e você não sabe o que está enfrentando. – Completei.
- Por que eu vi como eles se parecessem, tornando-se perfeitos como se fossem serras elétricas de prata caindo em cascatas.

Está é a historia de um homem, de uma mulher e de vários corpos de homens maus....

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Nossa, por causa da última frase...
A minha letra vai ter que ficar assim....
Bom gente, na minha opinião, ficou muito...
Chato.
Sim, eu acho todas as minhas historias muito chatas !
Eu não consigo ver a graça que vocês vêm..
Toda vez que eu vejo a Yuki ou a Poison rindo, enquanto leem minha historia eu pergunto : 
" - Hey ! O que é engraçado ? "
Eu não gosto de nenhuma da minhas historias !
Eu não tenho paciência para ficar lendo elas...
Mas quando eu leio, eu penso :
" - Nossa, tem certeza que foi eu que escrevi isso ? "
Parece que eu estou brincando, mas é essa a verdade....
 "Agora, deixe-me viver no mundo da fantasia.
Enquanto você aprecia, o amargo mundo real. "
                                    -  Bulletproof Heart

Então meus queridos sedentários !
Por enquanto é só !
Vou apreciar nevar no deserto.
E imaginar várias cenas, que poderiam se tornar reais, com um pouco de sorte.
- Vamos parar de rimar, pois já está ficando chato.
- Okay !

Beijinhos !
Ass. Bulletproof Heart

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